quarta-feira, 30 de junho de 2010

A ASA LANÇA "TEORIA DO GRÃO DE AREIA" VOLUME 2, DE SCHUÏTEN E PEETERS + BDpress #234 - MUSEU DA BD DE ANGOULÊME E NEIL GAIMAN...

A TEORIA DO GRÃO DE AREIA – TOMO 2

À VENDA AMANHÃ, DIA 1 DE JULHO 2010

Brusel, 2 de Agosto de 784. Duas semanas após os estranhos acontecimentos iniciados no tomo 1, e com o apartamento repleto de pedras de igual peso que aparecem misteriosamente em diferentes divisões, Constant Abeels pede auxílio às autoridades. Mas, também elas estão ocupadas com uma urgência: uma grande quantidade de areia continua a sair de um apartamento e a acumular-se pelas ruas da cidade…


MUSEU DE BANDA DESENHADA DE ANGOULÊME

Diário de Notícias, 28 Junho 2010


O Museu de Banda Desenhada de Angoulême, o maior da Europa no seu género, situado na cidade francesa onde se realiza, anualmente, o grande festival da especialidade, recebeu cerca de 60 mil visitantes no seu primeiro ano de existência.

Trata-se, segundo a direcção do museu, de um número que atesta do sucesso deste projecto, tanto mais que está situado na província e não numa das grandes cidades de França.

O seu director, Gilles Ciment, frisou que este número ultrapassa os 50 mil previstos e que corresponde à frequência média de um museu francês com estas características. Para Ciment, Angoulême torna-se assim na "capital permanente da banda desenhada na Europa".

O Museu da Banda Desenhada de Angoulême tem no seu acervo oito mil pranchas e objectos de banda desenhada, bem como 10 mil revistas, álbuns, cartazes e outros. O projecto da instituição remonta a 1974, ano em que foram compradas as primeira peças da colecção. A direcção tem agora como objectivo chegar às 100 mil entradas anuais.


Neil Gaiman

Jornal HardMusica, 28 Julho 2010-06-30

NEIL GAIMAN CONQUISTA A CARNEGIE MEDAL

O livro tem ilustrações de Chris Riddell, que também também integrou a “short-list” do Carnegie Medal, ainda que não tenha ganho.

“A Estranha Vida de Nobody Owens” foi primeiro lugar da tabela de best-sellers do New Yok Times 61 vezes e com o Carnegie Medal já recebeu oito galardões.

Esta obra de Neil Gaiman, romancista, escritor e autor de argumentos de banda-desenhada, vem juntar-se a outros sucessos, como "Coraline e a Porta Secreta" e "Stardust", ambos adaptados para cinema pelos estúdios de Hollywood.

Gaiman nasceu em Portchester, na Inglaterra, em 1960, mas vive nos Estados Unidos, e tem criado romances gráficos que se destacaram na banda desenhada como a saga "Sandeman", cujo personagem principal, com o mesmo nome, é a personificação do sonho.

Instituído no Reino Unido, em 1936, o Carnegie Medal destina-se a obras infanto-juvenis e os candidatos ao título são seleccionados por crianças bibliotecárias especializadas neste género de literatura.

A obra vencedora conta a história de um rapaz – Nobody Owens - que poderia ser normal se não vivesse num cemitério e não tivesse como família adoptiva uma série de fantasmas e almas penadas que zelam por ele e o educam.

A medalha de ilustração para crianças Kate Greenaway - o melhor prémio de ilustração do Reino Unido - atribuído pelo mesmo organismo que entrega o Carnegie Medal foi para a ilustradora escocesa Freya Blackwood, com o livro “Samuel e Saltitão”, dado à estampa em Portugal pela Editorial Caminho.

Tanto a Carnegie Medal como a Kate Greenaway são atribuídas pela CILIP Carnegie and Kate Greenaway Children´s Book Awards.

(ES)

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Já agora, leiam também o que Pedro Cleto escreveu sobre "Tout sur les celibataires", de Valéry Der-Sarkissian (arg.) e Nelson Martins (des.) AQUI
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segunda-feira, 28 de junho de 2010

MANUEL CALDAS (LIBRI IMPRESSI) EDITA OS MENINOS KIN-DER, de Lyonel Feininger.

Podem ler também AQUI (ou na coluna da direita: blogue “As Leituras do Pedro”), uma série de depoimentos/entrevistas que Pedro Cleto tem feito a pequenos editores e autores sobre o tema BD NACIONAL CRESCE À MARGEM DAS GRANDES EDITORAS. O último depoimento (até agora) foi o do editor do Kuentro.
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À espécie em vias de extinção dos que ainda compram livros de papel e ao número ainda mais reduzido dos que ainda gostam de banda desenhada Manuel Caldas tem o prazer de comunicar que já está impressa e acabada a sua última edição:

OS MENINOS KIN-DER, de Lyonel Feininger

a mítica obra (do início do século XX), com o colorido completamente restaurado, de Lyonel Feininger, célebre artista ligado ao Cubismo e à Bauhaus.

Trata-se de um álbum de 40 páginas a cores impressas em papel de 225 gramas e com o enorme tamanho (maior do que o A3) de 33 por 44 centímetros!

É portanto precisamente o tipo de excentricidade que actualmente nenhum editor no seu perfeito juízo comete o arrojo de fazer.

Ainda não está marcada a data para a sua distribuição pelas livrarias, onde custará 22 Euros, no entanto será enviado hoje mesmo (muito bem empacotado) a quem o pedir directamente ao editor. Sem custos de envio e com direito ainda a um poster de tiragem limitada reproduzindo uma das pranchas de Feininger no tamanho (62 cm de altura!) em que se publicou nos jornais de 1906.

Caso esteja interessado na edição e em contribuir para a sobrevivência de um editor que há muito deveria já ter-se rendido, faça prontamente o seu pedido:

Preço: € 22,00

Pagamento através de cheque, vale-postal, Paypal (usando este e-mail: mcaldas59@sapo.pt) ou transferência bancária (NIB 003506660003845690063; não esquecer comunicação por e-mail).

Além disso, pode aproveitar para encomendar algum dos outros livros do mesmo editor, os quais se mostram AQUI


SÍNTESE DA INTRODUÇÃO, POR RÚBEN VARILLAS

A banda desenhada, na sua evolução histórica, viu-se sujeita a um paradoxo digno de figurar nos anais da historiografia artística: chegou à pós-modernidade sem ter passado pela modernidade. No entanto, muito antes da pós-modernidade houve um período de ensaio, busca e experimentação, um momento em que estiveram prestes a abrir-se muitas portas (que afinal acabaram por ficar entreabertas): algo similar ao que noutros meios artísticos se reuniu sob a etiqueta de As Vanguardas. Na banda desenhada, nas mesmas datas em que a pintura, a escultura ou a literatura estavam em plena convulsão criativa, apareceu uma série de artistas dispostos a fazer arte com as vinhetas e a situá-las ao nível artístico desses outros veículos mais sérios, digamos assim.

Foram poucos e ousados. E Lyonel Feininger foi o menos reconhecido (e por consequência menos apreciado). O artista menos autor de banda desenhada, menos prolífico, menos ortodoxo desses primeiros tempos. As escassas pranchas que realizou constituem uma verdadeira aventura visual: nem chegou a um ano. Tempo suficiente, afinal de contas, para demonstrar que os bem sucedidos expressionismo e cubismo que começavam a inundar as telas da Europa também tinham lugar nas páginas dos jornais norte-americanos. Mas, apesar de não ter alcançado o triunfo que merecia pela sua faceta de autor de banda desenhada, Feininger obteve um aceitável reconhecimento como pintor daquelas mesmas correntes de vanguarda que atrás mencionamos.

Curiosamente, ao longo de toda a sua produção pictórica posterior, Feininger manteve muitas das constantes estilísticas que já tinha antecipado na banda desenhada. Nas suas pinturas expressionistas e numerosas xilogravuras encontramos arquitecturas oblíquas, edifícios angulosos e paisagens tão violentamente deformados como os que apareceriam nas páginas de The Kin-der-Kids e Wee Willie Winkie's World.
Feiniger nunca deixou de estar em contacto com a Vanguarda, primeiro graças à sua já referida adscrição estética e artística ao movimento expressionista alemão (e às suas posteriores influências cubistas) e mais tarde com a sua entrada na Bauhaus, sendo o responsável pela oficina de impressão e o único membro da escola que esteve nela desde o início até ao encerramento.

A edição que têm nas mãos é uma homenagem a Feininger e à sua obra, ao seu virtuosismo gráfico, ao seu inteligente emprego da cor e à audácia infinita deste autor eternamente encolhido na sombra do reconhecimento. O trabalho levado a cabo no restauro das páginas de jornal de The Kin-der-Kids e Wee Willie Winkie's World (incluem-se duas pranchas representativas desta série no presente volume) faz-nos redescobrir a obra de Feininger e mostra-no-la com uma nitidez gráfica como nunca antes foi possível vê-la. Graças ao restauro e ao grande formato, ressurgem os mares e condensam-se as nuvens, elevam-se majestosos os edifícios nova-iorquinos nas margens do rio Hudson, recortam-se diáfanos os perfis angulosos das suas personagens sobre os barcos e demais engenhos motorizados que percorrem as páginas. Ressurge, afinal, o talento de um desenhador de histórias aos quadradinhos adiantado para a sua época, um dos que poderiam ter mudado definitivamente a história da banda desenhada.
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quinta-feira, 24 de junho de 2010

BDpress #133-B - ILUSTRAÇÃO DE NUNO SARAIVA PARA O ÍPSILON GANHA PRÉMIO DE 10 MIL EUROS

Fui informado que a notícia de que ontem apresentei aqui o recorte, já havia saído, mais completa na edição on-line do Público. Aqui fica como complemento.

PRÉMIO STUART DE DESENHO DE IMPRENSA ENTREGUE ESTA NOITE

ILUSTRAÇÃO DE NUNO SARAIVA PARA O ÍPSILON GANHA PRÉMIO DE 10 MIL EUROS

22.06.2010 - 21:00 Por Carlos Pessoa

Uma ilustração publicada na capa do suplemento Ípsilon que mostrava um casal de amantes rodeado de livros de Sade, Bataille, Henry Miller, Bukowski, Boccaccio e Petrónio valeu a Nuno Saraiva o sétimo Prémio Stuart de Desenho de Imprensa do El Corte Inglés e Casa da Imprensa.

O trabalho foi capa do suplemento cultural do PÚBLICO de 12 de Fevereiro passado, ilustrando o tema forte da edição – A literatura portuguesa é má na cama? – e valeu ao seu autor um prémio de 10 mil euros que lhe é entregue esta noite durante um jantar de gala.

Na categoria de cartoon/caricatura ganhou o trabalho O Último a Sair, de Cristina Sampaio, publicado no Expresso. O prémio de melhor tira cómica foi atribuído ao trabalho Sismo Sentido em Arraiolos, de José Bandeira, publicado no Diário de Notícias. Cada um destes prémios tem um valor pecuniário de cinco mil euros.

A escolha dos premiados foi da responsabilidade de um júri composto por Alex Gozblau, vencedor da edição de 2009, Susana Santos e João Paulo Cotrim, em representação de El Corte Inglés, e de Jaime Almeida, pela Casa da Imprensa. Este ano, o convidado especial do júri foi João Soares, dirigente socialista e ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Estiveram a concurso cerca de 500 trabalhos assinados por 60 autores e publicados nos principais títulos da imprensa nacional.

Nuno Saraiva colabora com as suas ilustrações em praticamente toda a imprensa escrita portuguesa desde há 10 anos. A par dessa actividade, que considera a sua actividade profissional dominante, o artista é autor de algumas das mais inovadoras e importantes criações de banda desenhada, com destaque para Filosofia de Ponta e Guarda Abília (ambas com argumento de Júlio Pinto). É professor de cartoon político e banda desenhada na escola de artes AR.CO (Lisboa) e responsável pela imagem gráfica das iniciativas desenvolvidas pela associação Renovar a Mouraria, da qual é sócio.

“Receber este prémio em tempos tão difíceis como estes em que vivemos é um sinal claro da afirmação da ilustração editorial portuguesa”, disse ao PÚBLICO Nuno Saraiva. “Recebo-o com o maior orgulho e respeito”, acrescentou. O artista atribui ainda um significado de “ordem sentimental” ao prémio, cuja atribuição lhe foi comunicada por João Paulo Cotrim: “Foi graças ao convite dele para colaborar na revista LX Comics [publicada nos anos 1990] que eu cheguei à banda desenhada.”

Paralelamente à entrega dos prémios, foi apresentado ontem o sexto título da colecção Prémio Stuart – Cid, uma antologia da autoria de João Paulo Cotrim publicada em co-edição Assírio & Alvim-El Corte Inglés. A colecção foi criada há cinco anos para “dignificar a obra dos clássicos do desenho de imprensa recuperando-os ao esquecimento” e inclui obras dedicadas a Stuart de Carvalhais, Bordalo Pinheiro, André Carrilho, João Abel Manta e João Fazenda.
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quarta-feira, 23 de junho de 2010

BDpress #133 - NUNO SARAIVA RECEBE O PRÉMIO STUART


Público, 23 Junho 2010

O desenho foi capa do Ipsilon

ILUSTRAÇÃO DE NUNO SARAIVA PARA O “Y” GANHA PRÉMIO STUART


Carlos Pessoa

Uma ilustração publicada na capa do suplemento Ípsilon que mostrava um casal de amantes rodeado de livros de Sade, Bataille, Henry Miller, Bukowski, Boccaccio e Petrónio valeu a Nuno Saraiva o Prémio Stuart de Desenho de Imprensa. O trabalho foi capa do suplemento cultural do PÚBLICO de 12 de Fevereiro passado, ilustrando o tema forte da edição – “A literatura portuguesa é má na cama?” - e valeu ao seu autor um prémio de 10 mil euros entregues ontem à noite num jantar organizado pelos promotores do prémio, El Corte Inglés e Casa da Imprensa.

A escolha foi feita por umjúri composto por Alex Gozblau, vencedor da edição de 2009, Susana Santos, João Paulo Cotrim (representação de El Corte Inglés) e Jaime Almeida (Casa da Imprensa). João Soares, ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, foi convidado especial do júri. Estiveram a concurso cerca de 500 trabalhos assinados por 60 autores.

Nuno Saraiva colabora com as suas ilustrações em praticamente toda a imprensa portuguesa desde há 10 anos. A par dessa actividade, que considera a sua actividade profissional dominante, o artista é autor de algumas das mais inovadoras criações de banda desenhada, com destaque para “Filosofia de Ponta” e “Guarda Abília” (ambas com argumento de Júlio Pinto).

"Receber este prémio em tempos tão difíceis como estes em que vivemos é um sinal claro da afirmação da ilustração editorial portuguesa", disse ao PÚBLICO Nuno Saraiva. "Recebo-o com o maior orgulho e respeito", acrescentou. O artista atribui ainda um significado de "ordem sentimental" ao prémio, cuja atribuição lhe foi comunicada por João Paulo Cotrim: "Foi graças ao convite dele para colaborar na revista LX Comics [publicada nos anos 1990] que eu cheguei à banda desenhada."
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segunda-feira, 21 de junho de 2010

XVI FEIRA LAICA NA BEDETECA DE LISBOA + EXPOSIÇÃO – HOMENAGEM A FERNANDO BENTO NA SOBREDA

Dezasseis edições depois, a maior feira de edição independente do país regressa à sua mais regular casa de acolhimento, para dois dias de comércio cultural justo, convívio e música. Destaca-se, nesta edição, os concertos (alinhamento em baixo); as actividades para os mais pequenos, com a Mini-Laica (oportunidade para os mais pequenos trocarem aquilo que já não querem) e histórias contadas; a tradicional banca da segunda mão (livros e discos); o mural “A ciência é minha mãe”, na sala de exposições da Bedeteca com os seguintes artistas já confirmados: José Feitor, André Lemos, Teresa Amaral, Bárbara Assis Pacheco, Miguel Carneiro, Lucas Almeida e Nevada Hill e dois workshops, um de Escrita Criativa ministrado por Rafael Dionísio e um de tipografia assegurado pela Oficina do Cego.

Alinhamento de actividades:

Bancas de editores independentes:: A Estante, Ana Oliveira, projecto Apupópapa, Associação Chili Com Carne, Averno, zineB74, Blam Blam + Toys Are Evil, Contraprova, grupo Entropia, discos F.Leote + Ana Menezes, Os Gajos da Mula, Imprensa Canalha, Mike Goes West, MMMNNNRRRG, Narcolepsia, autor Nevada Hill (EUA), Noori, Oficina do Cego, Opuntia Books, Pedro Gonçalves, Pedranocharco, Quarto de Jade, Raging Planet, Reject'zine, Ruru Comix + Latrina do Chifrudo, Thisco,...

Novidades editoriais:
- Comboio da Noite (Mike Goes West), serigrafia de Jakob Klemencic
- Destruição ou bandas desenhadas de como foi horrível viver entre 2000 e 2010 (Chili Com Carne), antologia de bd
- Mass #3, zine de Nevada Hill
- O Pénis Assassino (MMMNNNRRRG, 2ª edição), livro de bd de Janus
- Putan Club (Mike Goes West), serigrafia de Igor Hofbauer
- A Segunda Vida de Djon de Nha Bia (Chili Com Carne), romance de Nuno Rebocho
- serigrafia de João Chambel (Mike Goes West)
- To A stranger (Opuntia Books), graphzine de Tommi Musturi

Workshops
Atelier de Escrita Criativa
Exercícios de Escrita Automática. Intersecção de Campos Semânticos. Exercícios de Listagens. A libertação da palavra: espacialização e visualismo do texto. Duas horas ministradas por Rafael Dionísio

Atelier de tipografia

Brevíssima introdução aos processos de composição e impressão tipográfica de caracteres móveis.
Atelier prático: seguindo algumas instruções básicas, os inscritos poderão manusear e utilizar os materiais disponíveis para compor e imprimir, numa prensa minerva, pequenos fragmentos de texto em formato postal. Duração 2/3 horas

Inscrições através do site da Bedeteca

Mural
“A ciência é minha mãe” (resposta gráfica à recente criação de vida em laboratório) nas paredes da sala de exposições da Bedeteca, por vários artistas.

Concertos:
Sábado:
Filipe Felizardo apresenta-se como Ovoo + Rudolfo nos jardins da Bedeteca de Lisboa, durante a tarde;
Nevada Hill (violino + electrónica) com Pedro Sousa (saxofone), Nuno Moita (electrónicas) e Gabriel Ferrandini (bateria + percussão) na loja Trem Azul às 22h.
Domingo:
Filho da Mãe + Nevada Hill (violino + electrónica) com R- (electrónicas), Travassos (electrónicas) e Manuel Gião (guitarra) nos jardins da Bedeteca durante a tarde.

Extra-Feira
No dia 26, Sábado, às 22h, inaugura na Trem Azul uma exposição de desenhos do artista norte-americano Nevada Hill, que também dará um concerto com vários músicos portugueses. Eis a formação dessa noite: Nevada Hill (violino + electrónica), Pedro Sousa (saxofone), Nuno Moita (electrónicas) e Gabriel Ferrandini (bateria + percussão).

Nevada Hill é uma artista do Texas (EUA), terra de contra-sensos, por um lado é repressiva e conservadora com a família Bush à cabeça mas por outro lado já nos ofereceu os músicos mais fritos de sempre como 13th Floor Elevators, Red Krayola, Butthole Surfers e Fuckemos… Nevada faz parte desta tradição de malta alucinada e virá visitar-nos a Lisboa!

Como músico integra-se nos Zanzinbar Snails, grupo de músicos e não-músicos interessados no Graal da Improv e na Experiência da auto-indução Drone. Com vários discos editados, também tem realizado outros projectos mais intimistas e fantasmagóricos como D&N, em que sons das tempestades texanas se fazem ouvir com guitarra calminha e objectos concretos de um rancho de filmes de cowboys.

Faz também bd e ilustração, usando a serigrafia e os zines como veículos DIY de divulgação. O seu zine Mass terá um terceiro número a sair em Lisboa! Recentemente participou nas antologias Excessive Force : Police everywhere, Justice Nowhere (Last Hours, 2009) e MASSIVE (Chili Com Carne, 2010), a primeira é inglesa onde publica uma bd sobre um desagradável encontro com a polícia, a segunda editada em Portugal participa com um desenho.

Estará em Lisboa na Feira Laica, a acontecer entre 26 e 27 de Junho na Bedeteca de Lisboa.

nevadahill.com

Mais informações em www.feiralaica.com
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EXPOSIÇÃO DE HOMENAGEM A FERNANDO BENTO (II)

Depois de Moura, a Sobreda, como programado:

Exposição de Ilustração e Banda Desenhada
Sexta-Feira 25/06
das 19 as 22h

Sábado 26/06
das 15h as 19h

Domingo 27/06
das 15h as 18h

Organização : Grupo Bedéfilo Sobredense
Apoio: Câmara Municipal de Almada, Junta de Freguesia de Sobreda,
Câmara Municipal de Moura e GICAV


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domingo, 20 de junho de 2010

BDpress #132: Pedro Cleto, Jornal de Notícias e João Miguel Lameiras, Diário "As beiras":

FRANÇA ACOLHE AUTOR DE BD LUSO (Nelson Martins desenha "Tout sur les célibataires"); ASTROBOY TAMBÉM EM BANDA DESENHADA; COM HELLBOY EM TERRAS ESTRANHAS; A BD DIZ ADEUS A AL WILLIAMSON
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Jornal de Notícias, 19 Junho 2010

FRANÇA ACOLHE AUTOR DE BD LUSO - Nelson Martins estreia-se em álbum com "Tout sur les célibataires"

F. Cleto e Pina

Na próxima terça-feira, chega ao mercado francófono "Tout sur les célibataires", desenhado por Nelson Martins, português, de 37 anos, formado em Design de Comunicação, que, assim, se estreia em álbum, após ter publicado em fanzines, em jornais e na internet".

Leitor de quadradinhos desde miúdo, "como tinha o gosto pelo desenho", acabou "naturalmente por escolher a BD como forma divertida de criar e contar histórias". Das suas preferências - "os clássicos Patinhas, Astérix, Spirou" - herdou "o estilo humorístico", pouco praticado em Portugal, que o "diverte mais" e utiliza "com frequência".

"Em 2004", revelou, ao JN, decidiu "fazer um álbum de BD, quaisquer que fossem as probabilidades de o publicar". Por isso, começou a desenvolver "uma história de aventuras com humor à mistura: Lig e Mandu - Os Crápulas da Montanha". Com "o argumento pronto", esboçou "cerca de 60 páginas" e, com elas debaixo do braço, em Janeiro de 2009, foi "ao Festival de BD de Angoulême, um mercado com mais oportunidades do que o nacional", onde contactou "muitas editoras", recebendo "algumas respostas entusiastas".

"De volta a Portugal", recebeu das "Éditions Joker um convite para a produção de três pranchas, a título de teste. A experiência correu bem e o projecto foi-me entregue. O argumento é do francês Valéry der Sarkissian, que também assina o seu primeiro álbum".

"Tout sur les célibataires" "é uma sequência de gags humorísticos de uma prancha, protagonizados por três homens e três mulheres, todos solteiros", tendo "a interpretação gráfica das personagens" ficado a seu cargo. A sua realização levou cerca de "dez meses, mas só os três últimos a tempo inteiro".

"A intenção da Joker é que este seja o primeiro de uma série", mas há que "aguardar pela reacção do mercado franco-belga". Afirmando ter aprendido "muito com a experiência", a sua ambição "é fazer BD de forma profissional, pois nesta e noutras formas de expressão artística, o autor quer sempre evoluir e fazer coisas estimulantes". E sonha "ler o livro em Português, pois seria uma contribuição para o nosso mercado, que precisa de mais actividade para cativar o público", por isso, logo que tenha "o primeiro exemplar em mãos", vai apresentá-lo às editoras portuguesas.

Nota do Kuentro: Obviamente a BD é totalmente a cores, mas esta é uma das pranchas que saíu (com outras três) no BDjornal #25. Pedi-as em preto e branco e foi o que o Nelson me enviou.
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Jornal de Notícias 05Junho2010

ASTROBOY TAMBÉM EM BANDA DESENHADA

F.Cleto e Pina

Depois de amanhã, chega às livrarias portuguesas o primeiro volume de Astroboy, o manga (banda-desenhada japonesa) em que se baseou o filme actualmente em exibição nos cinemas portugueses. É publicado em Portugal pela primeira vez.

Astroboy é uma criação de Osamu Tezuka (1928-1989), considerado o pai do manga moderno e, sem dúvida, o mais importante autor do género.

Astroboy, cujo êxito da versão animada, em 1963, estaria na origem do grande "boom" da animação japonesa, é a designação ocidental de um herói criado em 1951, sob o título de Atomu Taishi e um ano mais tarde alterado para Tetsuwan Atomu.

Manga "shônen" (ou seja, direccionado para o público juvenil masculino), de grande longevidade - foi publicado até 1968 -, é uma história de ficção-científica que decorre no (então futuro e distante) ano de 2003, num tempo em que máquinas e humanos vivem lado a lado, tendo como protagonista um poderoso robot, criado por um cientista para substituir o seu filho falecido num desastre de automóvel, mas depois abandonado por não crescer e se desenvolver. Astroboy torna-se, então, o herói de Metro City, usando as suas capacidades para combater o mal Apesar do seu tom aventuroso, Tezuka fez de Astroboy um hino à tolerância e à amizade entre os povos, ou não o tenha imaginado num Japão ainda sob os efeitos da derrota na II Guerra Mundial.

Este é o primeiro dos três volumes agendados, devendo os restantes chegar às livrarias em Julho e Agosto. A edição portuguesa respeita o sentido de leitura original, ou seja, da direita para a esquerda e do "fim para o princípio" (em relação à forma como geralmente se manuseiam os livros).

Para Setembro, está previsto o lançamento do primeiro tomo de "Dragon Ball", de Akira Toriyama, cuja edição integral se deverá estender até 2012.


Imagens do Kuentro.
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Diário As Beiras, 12 de Junho de 2010

COM HELLBOY EM TERRAS ESTRANHAS

João Miguel Lameiras

Hellboy, o popular demónio detective criado por Mike Mignola, regressa às livrarias portuguesas com “Terras Estranhas” o sexto volume da série com que a Editora dinamarquesa G Floy prossegue o trabalho de divulgação da obra de Mignola iniciado pela Devir.

“Terras Estranhas” recolhe duas mini-séries, “O Terceiro Desejo” e “A Ilha”, publicadas originalmente entre 2002 e 2005, desenhadas por Mignola numa fase em que outros factores, como o 2º filme de “Hellboy”, o impediram de desenhar Hellboy com a regularidade que queria e que o obrigou posteriormente a entregar o desenho da série a artistas como Duncan Fegredo e Richard Corben, responsáveis pelos próximos volumes de “Hellboy”, ficando-se Mignola pela ilustração das capas e o desenho de uma ou outra história curta, como “In the Chapel of Moloch”, aventura que leva Hellboy até uma capela assombrada em Tavira, na costa Algarvia.

Aqui já liberto dos seus companheiros do BPRD (Bureau for Paranormal Research and Defense), uma organização governamental tipo X-Files, criada para a investigação de fenómenos paranormais, cujas investigações são relatadas na série paralela, dedicada ao BPRD, entretanto criada sob a supervisão de Mignola, Hellboy parte para África, iniciando uma viagem que o levará primeiro ao fundo dos mares e depois a uma ilha onde o espaço e o tempo se confundem, num périplo mágico que lhe permitirá a descobrir um pouco mais sobre a sua origem e o destino que lhe está reservado.

Apesar de passar o tempo todo ao soco com monstros de grandes dimensões, Hellboy, que se continua em encarar tudo o que lhe acontece com a maior das naturalidades, é aqui mais espectador do que interveniente de uma complexa intriga de dimensão cósmica, cujos desenvolvimentos só conheceremos em futuros livros e que implicam um conhecimento prévio dos acontecimentos dos volumes anteriores. Ou seja, tratando-se de um bom exemplo do alto nível que a série “Hellboy” pode atingir, “Terras Estranhas” está longe de ser o ponto de partida de ideal para quem só agora descobriu as aventuras de Hellboy.

Resta o grafismo inconfundível de Mike Mignola, cada vez mais simples e eficaz, magnífico no uso das sombras e na forma como com simples traços cria ambientes complexos e com uma atmosfera única, no que é muito bem secundado pelas cores discretas, mas tremendamente eficazes de Dave Stewart.


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Jornal de Notícias, 16 de Junho de 2010
A BD DIZ ADEUS A AL WILLIAMSON
Pedro Cleto
Al Williamson, um dos grandes nomes dos comics das últimas cinco décadas, faleceu aos 79 anos. Dele, os leitores do JN recordarão certamente o traço fino, elegante e dinâmico com que desenhou o Agente Secreto X-9, entre 1967 e 1980, que fica como um dos marcos de uma carreira notável, onde se destaca também a sua versão de Flash Gordon (1967), caracterizada por paisagens exóticas e mulheres sensuais.

Nascido a 2 de Março de 1931, em Nova Iorque, encetou a sua carreira profissional aos 17 anos, como assistente de Burne Hogarth em Tarzan. Western, terror, guerra e ficção-científica foram alguns dos géneros que experimentou durante a década de 50, ao lado de Frank Frazzeta, Wally Wood ou Jack Kirby.

Após deixar X-9, foi convidado por George Lucas para desenhar a adaptação em BD de O Império Contra-Ataca, assumindo depois as tiras diárias e dominicais de Star Wars, entre 1981 e 1984.

Nos anos 80 e 90 adaptou também filmes como Flash Gordon, Blade Runner ou O Regresso de Jedi e, na Marvel, foi arte-finalista de John Romita Jr. (em Daredevil), Gene Colan, John Buscema ou Mike Mignola.

Em 2000 foi distinguido com o Eisner Hall of Fame, pela sua longa carreira de mais de 50 anos, que só a doença de Alzheimer interrompeu.


Imagens da responsabilidade do Kuentro.
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terça-feira, 15 de junho de 2010

APRESENTAÇÃO DE “As Viagens de Loïs – Portugal”, de Luís Diferr (texto e desenhos) e Jacques Martin, Ed. Asa.

As Viagens de Loïs – Portugal, Luís Diferr e Jacques Martin
Edições Asa

Loïs é uma personagem de Jacques Martin, com quatro álbuns de histórias em banda desenhada, passadas na época de Luis XIV e publicados entre 2003 e 2009. A mesma personagem dá o nome a outra série, “Les Voyages de Loïs”, não de banda desenhada, mas de… viagens desenhadas, digamos assim. Isto na linha de uma outra série, mais conhecida, “Les Voyages d'Alix”.

Em 2006 foi editado o álbum intitulado “Les Voyages de Loïs - Versailles sous Louis XIII” e em Abril deste ano, já bem depois da morte de Martin portanto, foi editado “Les Voyages de Loïs – Le Portugal”, com texto e desenhos de Luís Filipe Diferr, ambos pela Casterman, este último é o que a Asa faz sair agora por cá, em português.

A ideia para a criação deste livro remonta a 2002, quando Jacques Martin veio a Portugal, para participar no Festival Internacional de BD da Amadora. Mas quem quiser saber melhor como começou esta colaboração de Diferr com Jacques Martin, pode ler AQUI uma entrevista com o autor português sobre o livro.

Trata-se portanto de uma viagem desenhada aos séculos XVII e XVIII em Portugal, focando especialmente a Lisboa antes do terramoto de 1755 e alguns monumentos, o Mosteiro dos Jerónimos, o Convento-Palácio de Mafra, o Convento de Cristo, o Aqueduto das Águas Livres, Palácios e Solares da época, etc… tudo isto desenhado e com algumas fotos de permeio.

É pois, um bom livro de apresentação histórica, de grande rigor documental e com ilustrações que permitem obter uma reconstituição visual com dimensão realista.

Devo dizer, contudo que o texto de Diferr apresenta um erro, no qual cai a esmagadora maioria dos portugueses: a de chamar rei de “Espanha” a Filipe II de Castela, Aragão e etc… Lembro que o termo “Espanha” (ou antes, Hispania) se referia à península Ibérica em conjunto – incluindo Portugal. O título de rei de Espanha só começou efectivamente a ser utilizado pelos monarcas Bourbons, em 1700. E, já agora, eu teria feito ressaltar o facto de o Palácio de Mafra ser maior que o do Escorial… só para franceses lerem, claro.

“As Viagens de Loïs – Portugal” é apresentado amanhã, dia 16, no Palácio Beau Séjour, Gabinete de Estudos Olisiponenses, pelas 16:30h.


Oferta de poster de Luís Diferr nos livros vendidos na FNAC.

Aqui ficam algumas imagens do livro e esboços de Diferr, incluídos na entrevista acima referida (em www.alixintrepide.org).


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segunda-feira, 14 de junho de 2010

VI FESTIVAL INTERNACIONAL DE BANDA DESENHADA DE BEJA (5): AS ÚLTIMAS FOTOS + BDpress #131: Pedro Cleto sobre o FIBDBeja 2010 no JN

E aqui ficam as últimas fotos do Festival de Beja. O primeiro e o segundo grupos de fotos (o Tex de Hermann) foram sacados do Blogue português do Tex. Também no blogue de João Miguel Lameiras, Por um punhado de Imagens, se podem ver as fotos que ele fez por lá e ler o texto que escreveu sobre o festival. Por fim, fica a matéria de Pedro Cleto publicada dia 11 (antes do Fim da Festa, portanto) no Jornal de Notícias.


Não foram só os irmãos Fábio Moon e Gabriel Bá os únicos brasileiros presentes no Festival de BD de Beja. No domingo, dia 30, esteve também por lá Allan Goldman, que desenhou a BD “Coulrophobia” (sob argumento de Wilson Vieira), publicada no BDjornal #25. Allan Goldman, que está a passar uma temporada em Portimão com os pais e daí a facilidade de ter conseguido deslocar-se a Beja, trouxe consigo uma mão cheia de revistas ARCO Nº1, com “Comando V” (52 págs.), uma HQ desenhada por ele, sob argumento de JJMarreiro.


Allan Goldman, com o editor do Kuentro, na apresentação do BDjornal - Bedeteca de Beja...



A ARCO Nº1, com o “Comando V”, pode ser adquirida via email: contato@laboratorioespacial.com ou central_comandov@yahoo.com.br – o preço de capa é de € 4,00. Mais informações em www.laboratorioespacial.com

Fabio Civitelli recebeu dos textianos portugueses uma peça (idealizada por Carlos Moreira) comemorativa dos seus 25 anos a desenhar Tex. Ei-lo com Carlos Moreira e o grupo texiano que estava em Beja no domingo. Na foto de conjunto pode ver-se também (o segundo a contar da esquerda) Dorival Vítor Lopes, o editor da Mythos, a casa que edita Tex no Brasil.



E o fim da Festa...


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Jornal de Notícias de 11 de Junho de 2010

FIM DE FESTA EM BEJA

F. Cleto e Pina

Até domingo, ainda é possível visitar as 21 exposições propostas pelo VI Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, que durante 15 dias animou a pacata cidade alentejana. Satisfeito com a forma como tudo decorreu, Paulo Monteiro, o seu director, estima que o número de visitantes poderá “atingir os 8 milhares”. Últimas oportunidades, portanto, para apreciar a arte de Fabio Civitelli (que há 25 anos desenha Tex), dos gémeos brasileiros Fábio Moon e Gabriel Bá ou dos menos sonantes Hippolyte, Dame Darcy ou Igor Hofbauer, o que comprova uma das linhas condutoras do evento desde o seu início: “juntar autores consagrados e alternativos no mesmo espaço”.

Isso não impede que Beja seja também espelho do que se vai fazendo por cá aos quadradinhos - 10 novos títulos foram lançados durante o festival, como o JN destacou esta semana – sendo também possível apreciar as pranchas de Jorge Coelho, Miguel Rocha, Regina Pessoa, João Fazenda ou do The Lisbon Studio, em exposições com a mesma montagem sóbria mas cuidada, em que apenas ressalta a ampliação de um ou outro desenho, para que sejam os originais a ter todo o destaque.

Da edição deste ano, Paulo Monteiro destaca o primeiro fim-de-semana, em que estiveram presentes todos os convidados, “que foi um momento mágico, com uma atmosfera muito boa”. A par da sua programação vasta e diversificada, esse é um dos pontos mais positivos do festival que, como resultado da sua média dimensão, possibilita e incentiva um intenso convívio, sendo possível com facilidade estabelecer uma conversa informal, trocar experiências ou até jogar uma partida de bilhar com o seu autor preferido!

Neste último fim-de-semana, destaque para o concerto de sábado, às 23h, na galeria do Desassossego, e para a festa de encerramento, no domingo, às 19h, mais uma oportunidade de convívio que inclui sorteio e leilão de edições e a apresentação de novos projectos.

Ao JN Paulo Monteiro revelou que a sétima edição terá lugar “de 30 de Maio a 12 de Junho de 2011” e que “já há está confirmada a presença do italiano, alternativo, Andrea Bruno, e do português Alberto Varanda, há anos radicado em França, onde tem desenvolvido a sua carreira”.
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sexta-feira, 11 de junho de 2010

VI FESTIVAL INTERNACIONAL DE BANDA DESENHADA DE BEJA 2010 (4): AINDA NÃO É TARDE DEMAIS PARA IR A BEJA VER O VI FIBDB e… MAIS FOTOS

Como diz o Título, ainda não é tarde demais para ver o VI Festival de BD de Beja. Termina no domingo, dia 13 e os que não foram lá na inauguração, a 29 de Maio, podem ainda fazê-lo este fim-de-semana - para não se arrependerem para o resto da vida.

Aqui ficam mais fotos do primeiro fim-de-semana. Mas antes de as verem, convido-os a lerem primeiro a excelente entrevista que Geraldes Lino desenvolveu com Paulo Monteiro, o director do FIBDB, em Divulgando Banda Desenhada. Leiam primeiro a entrevista e vejam as fotos depois, é essencial. E, para alguns menos atentos, percebam, pelas palavras de Paulo Monteiro, como se constrói um Festival aglutinador de gostos e ao mesmo tempo motivador de procuras – é para isso, ao fim e ao cabo, que serve um Festival de Banda Desenhada. Mas a seu tempo falaremos disto, quando falarmos de números e voltarmos à velha questão dos festivais.

Algum bedéfilo esclarecido imaginou alguma vez, que Hermann Huppen pudesse alguma vez vir a fazer um autógrafo em conjunto com Fabio Civitelli? Então vejam as fotos aqui em baixo.

À tardinha de sábado, a tribo dirigiu-se para o Museu Regional de Beja, instalado no Convento de Nossa Senhora da Conceição, em cujo claustro decorre, como é tradicional, o jantar volante oferecido aos convidados. No Museu estão instaladas as exposições de João Vaz de Carvalho e Jorge Miguel, que foram visitadas antes do referido jantar.

Geraldes Lino aproveitou para pedir a Hermann um autógrafo especial, quiçá para o eventual número 11 do fanzine Eros??...

No domingo, depois da manhã passada no Mercado do Livro e mais algumas visitas às exposições na Casa da Cultura, decorreu o almoço no restaurante Alcoforado, mesmo em frente do Cine-Teatro Pax Julia.

No final do almoço, José Carlos Francisco lembrou-se de pedir um autógrafo conjunto, de Hermann, com o seu Red Dust e de Fabio Civitelli, com o seu Tex. E foi vê-los desenhar, com o ar divertido que se pode ver:

Hermann ainda desenhou um Tex, á vista, pelo desenho na camisola que Luiz Beira vestiu para que o belga desenhasse uma personagem a que não está habituado a desenhar.
Depois, foram as fotos de conjunto…


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